Vou te fazer uma pergunta: O que você gostaria que uma criança levasse consigo para o futuro depois da educação escolar?

Tenho feito este questionamento para professores e gestores escolares em todos os lugares que passo, nas minhas palestras ou mesmo em conversas informais. E pasmem, as respostas são muito parecidas independentemente se o professor trabalha numa escola pública municipal ou federal, ou numa escola particular de alto padrão. Expressões como “autonomia”, “honestidade”, “auto didatismo”, “colaboratividade”, “respeito”, “empatia”, “responsabilidade”, “criatividade” “proatividade”, tomam conta da conversa.

Tenho notado que os professores perceberam a responsabilidade que tem em formar pessoas mais capazes, não só com relação a conhecimento científico, mas principalmente capazes no campo interpessoal. Mas a pergunta que parece ainda não estar bem respondida é: Como formar estas aptidões em nossas crianças? Como ir além da transmissão de conhecimento?

Logicamente essa resposta nunca é fácil, e formar competências desse tipo não depende somente da escola e envolve inúmeros fatores como a cultura que o estudante está inserido, principalmente a cultura familiar.

Mas então o que nós educadores podemos fazer para nossos alunos desenvolverem essas competências?

Me parece que a resposta para esta pergunta é: mão na massa, handson, cultura maker ou como você preferir chamar. Alunos trabalhando em projetos e resolução de problemas, propondo, construindo e testando hipóteses, soluções tem sido o caminho que algumas das melhores escolas do mundo vem adotando para desenvolver em seus alunos competências interpessoais.

Quando colocamos os estudantes frente a desafios e problemas reais e possibilitamos que eles construam as soluções de forma autônoma e protagonizando a própria aprendizagem, algo transformador acontece.  A imagem estigmatizada de desinteresse que persegue nossos jovens desaparece entrando em cena um total engajamento, acompanhado de espirito colaborativo, criatividade, iniciativa e muita vontade de aprender e inovar.

E não sou eu que estou falando. Felizmente nós na Doctor Stem não estamos sozinhos na busca por metodologias onde o estudante seja ativo no processo de aprendizagem. As melhores instituições de ensino do mundo vêm, cada vez mais, investindo em ambientes de construção e experimentação para seus estudantes.

Desenvolver competências e habilidades socioemocionais nos nossos jovens exigirá das escolas mais do que as tradicionais aulas expositivas voltadas para a repetição.

Nós da Doctor Stem proporcionamos experiências que vão muito além da transmissão de conhecimento, nós proporcionamos para as estudantes experiências transformadoras que estes carregarão para toda a vida.