Talvez você tenha percebido que, em alguns momentos, a Lua ficou com um tom mais avermelhado (ou alaranjado). Sabe por que isso acontece? Antes da explicação, é bom lembrar que a Lua reflete a luz branca que vem do Sol —que é formada por ondas de vários comprimentos, portanto, formada por várias cores. Embora nosso satélite pareça muito brilhante, reflete apenas 6,7% da luz que recebe do Sol.
A coloração alaranjada acontece ao anoitecer e ao amanhecer, da mesma maneira que vemos o Sol ou céu nesse horário. Quando nasce, a Lua está tão próxima do horizonte, que a luz por ela refletida precisa passar por uma espessa camada de atmosfera terrestre, antes de chegar aos nossos olhos, diferentemente do que acontece quando o satélite aparece alto no céu, onde o ar é mais rarefeito.
No caso da Lua (e até o Sol) próxima do horizonte, a atmosfera mais densa “absorve” a cor verde, azul e violeta e deixa passar somente os tons vermelhos. O tom avermelhado fica mais intenso quando há partículas de queimadas, erupções vulcânicas ou poluição na atmosfera.
Agora, quando ela está bem no alto do céu, a luz refletida conserva a cor original, que é o branco (reunião de todas as cores). Isso porque o ar rarefeito das altitudes elevadas faz com que a perda das tonalidades azul, verde e violeta sejam pequenas.
As partes mais brilhantes de sua superfície são as regiões mais altas e com crateras, compostas de rochas ricas em cálcio e alumínio. As regiões mais escuras são zonas mais baixas, chamadas ‘mares’, compostas de rochas basálticas que refletem muito pouco a luz, daí sua cor acinzentada.
(Fonte: UOL Notícias)